Vocês bem repararam que eu acabei agora de publicar a análise de mais dois subgéneros do death metal - daqueles que se adequam a todos os outros estilos de música de igual maneira, sendo possível diferenciá-los ao alterar a palavra "death" para outra qualquer (thrash, speed, doom, etc.), tal como é necessário que a própria pessoa se localize na respetiva estética do género em questão. Assim, é possível que esta possa identificar o que quer que seja que esteja a ouvir, chegando a conclusões como "sludge metal sinfónico", "thrash metal melódico", entre outros.
E é precisamente para não ter que andar a encher o blog com esse tipo de postagens que quis deixar claro aquele pequeno parágrafo ali de cima.
Existem, no entanto, outros subgéneros cujas características se conseguem propagar por todos os outros estilos que podem ser alvos de outras designações do mesmo labor. Por exemplo, como é que se pode diferenciar "metal progressivo sinfónico" de "metal sinfónico progressivo"? À primeira vista, ambos parecem ser exatamente a mesma coisa, porém, não é bem assim:
O metal progressivo sinfónico é simplesmente algo como Dream Theater ou Sacrifice to Survive com a adição de instrumentos ou elementos sinfónicos, como se ocorresse uma fusão de um destes dois com uma peça de Beethoven. Então e quando ao outro? O metal sinfónico progressivo é simplesmente algo como Elleanore ou Against Myself com uma estética de progressão musical que não inclui apenas os instrumentos primários (guitarra e baixo) no seu véu, mas também os instrumentos sinfónicos, de modo a que todos possam usufruir do mesmo "subsídio da progressão".
Praticamente, é deste modo que os géneros representados se manifestam. A mesma coisa acontece com, por exemplo, "industrial avant-garde metal" e "avant-garde industrial metal".
Existem ainda outros estilos como "post-black metal" e "post-thrash metal", que, apesar de possuírem a mesma palavra no início do respetivo título, não quer dizer que se manifestem da mesma maneira.
Aproveito para mencionar que subgéneros como cybergrind e noisegrind, que são géneros híbridos que não se centram na parte "metálica" do grindcore, não serão analisados neste blog, por razões óbvias.
Deixo então claro que apenas deixarei os subgéneros de fusão do death metal como completos, dada a flexibilidade do género, portanto, não esperem encontrar algo relacionado com "groove metal alternativo sinfónico melódico experimental". Destes subgéneros de fusão, mencionarei apenas aqueles pertencentes a bandas famosas e importantes na cena heavy metal (power metal sinfónico, por exemplo). Há ainda aqueles outros que são exclusivos de um determinado estilo, que também serão analisados no blog (e.g.: metal gótico extremo, black metal ambiente).