sexta-feira, 29 de julho de 2016

A cena black metal na Noruega

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Durante o início da década de 90, foi fundamentada uma subcultura na Noruega, orientada pela música black metal que era bastante popular na época, principalmente por causa da personalidade e das ideologias dos respetivos músicos, que rapidamente atraíram a atenção da mídia, devido a determinados crimes alegadamente cometidos pelos mesmos, nomeadamente queima de igrejas e assassinatos.
As ideologias formatadas por este grupo de pessoas estavam fortemente ligadas com a misantropia, satanismo, blasfémia e ataque a todos os outros tipos de religião, pretendendo espalhar o terror, o mal e o ódio. Estas pessoas organizavam-se numa espécie de culto que foi auto-denominado de "The Black Circle" ou "The Inner Circle". A sua intenção também era tornar o black metal num estilo de música unicamente underground e impassível de ser adulterado, daí o facto de bandas como Cradle of Filth e Dimmu Borgir, inovadoras no estilo, que modificaram e elevaram o black metal ao mainstream, são comummente desprezadas pelos elitistas. Apenas pessoas que se poderiam denominar atualmente como os tais "elitistas" poderiam ser integradas no culto mencionado.

A personalidade considerada como sendo a mais importante neste sentido de orientação da música e do culto do black metal é o ex-guitarrista do Mayhem, Øystein Aarseth, mais conhecido por "Euronymous", referido como a figura central na formação da cena black metal norueguesa. Durante maio e junho de 1991, Euronymous dirigiu uma loja de discos conhecida como "Helvete" (palavra norueguesa para "inferno"), na capital Oslo. Mais do que um local de comércio, o Helvete também era um ponto de encontro para músicos de black metal noruegueses, nomeadamente os pertencentes às bandas Mayhem, Emperor, Thorns e Varg Vikernes, do Burzum. O local estava pintado de negro e as suas paredes eram decoradas com posters de bandas, discos ilustrados/capas de discos e armas de batalha medievais. Foi também Euronymous que inventou os termos "Inner/Black Circle".

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O edifício era tão grande que, de acordo com Stian "Occultus" Johannsen (antigo baixista dos Mayhem e um dos fundadores do Helvete) nunca foi muito longe, dado que a respetiva renda elevada não ajudava muito. Apenas uma pequena parte do Helvete era devidamente usada como local de venda de discos. Ainda assim, era o ponto central da organização do black metal norueguês e era bastante bem-sucedido durante o tempo que durou. Entretanto, Euronymous viu a necessidade de fechar o Helvete, dado que o local tinha começado a atrair a atenção das autoridades, já para não falar da má fama que o alegado culto possuía. Atualmente, o Helvete ainda existe e encontra-se intato no seu local de origem, servindo como uma espécie de museu para os interessados.

Já em 1988, Euronymous tinha fundado uma gravadora discográfica chamada Deathlike Silence Productions, que ainda produziu e lançou álbuns do próprio Mayhem, junto com as bandas Burzum, Sigh, Abruptum, Enslaved e Merciless.

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A ideologia dos integrantes do Inner Circle era baseada, como já sabemos, no satanismo e na promoção do totalitarismo, ódio e terror, em detrimento do individualismo, hedonismo e paz. Eles também eram contra a Igreja de Satanás, fundada por Anton LaVey, reconhecido como o pai do satanismo e autor da "Bíblia Satânica", pelo facto dos seus princípios serem "demasiado humanos". Porém, este movimento era mais teórico do que prático e centrava-se maioritariamente numa intenção de tentar meter medo às pessoas, de modo a que o Inner Circle se isolasse e se opusesse ao resto da sociedade.

Não seria de admirar que, com atitudes deste género, o Inner Circle e a cena black metal começasse a originar conflitos com outras manifestações culturais e musicais contemporâneas. Com a capital norueguesa dominada pela onda do black metal, bandas de estilos musicais alheios começaram a sentir-se quase que forçadas a mudar a sua própria musicalidade, com a intenção de "entrar no grupo". O estilo death metal era vítima de uma visão negativa por parte deste grupo de pessoas, tanto que famosas bandas como Darkthrone e Immortal, que começaram como projetos de death/thrash metal, modificaram a sua música por completo durante o início da década de 90.
Rapidamente, a cena black metal começou a fomentar uma rivalidade contra o death metal, que era bastante popular na Suécia, em conflitos que chegaram a envolver inclusive ameaças de morte e de raptos para com músicos do estilo.

Com as bandas de black metal finlandesas, aconteceu a mesma coisa. No entanto, percursores e entidades importantes na divulgação da cena musical na Finlândia não se davam por vencidos e respondiam:
-O grupo Impaled Nazarene publicou comentários diretos, ofensivos e de gozo anexados aos seus primeiros lançamentos em disco;

-Marko Laiho, mais conhecido como "Nuclear Holocausto Vengeance", dos Beherit, afirmou que, das bandas de black metal norueguesas, aquela que ele próprio levava menos a sério era o Burzum, pelo facto de ele conhecer as entidades por trás da banda (podendo-se presumir que, pessoalmente, Varg Vikernes não seguia verdadeiramente os ideias do Inner Circle);

-Ritual Butcherer, guitarrista dos Archgoat, considerava a adesão à cena black metal uma moda e que a banda Darkthrone era a prova disso (devido à mudança de musicalidade que ocorrera, entretanto, de death para black).
A este conflito entre as nacionalidades deu-se o título de "The Dark War".

Com a eventual chegada de bandas de black metal religiosas, reconhecidas como sendo de "unblack metal", como Horde e Admonish a situação e atmosfera negativa agravou-se. A sede da Nuclear Blast Records (gravadora responsável pela divulgação dos trabalhos do Horde), recebeu ameaças de morte por parte dos grupos alegadamente satanistas, exigindo igualmente que os nomes das pessoas por trás do projeto fossem revelados. No entanto, nunca chegou a haver nenhum atentado grave por causa disto.
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O apelo a Satanás surgia como uma espécie de referência ao semblante psicológico dos integrantes do grupo e estes preocupavam-se mais em parecer-se malvados do que serem íntegros seguidores do satanismo. Euronymous, segundo os seus companheiros, era referido como uma pessoa que idolatrava a morte e possuía uma ideologia de extremos. Aquando da investigação acerca da sua vida pessoal e diária, após a sua morte, em 1993, as autoridades vieram a registar que, tanto Euronymous como os seus amigos, nunca tinham, de facto, conhecido um verdadeiro satanista. Segundo o ex-baterista dos Emperor, Bård Eithun, mais conhecido pelo pseudónimo "Faust", o satanismo entre os integrantes do Inner Circle não passava de um simples hype.

E com a morte de Euronymous, as pessoas começaram a perder os seus interesses no culto em que estavam incorporadas. O desenvolvimento de uma alegada "armada black metal" acabou por se desmoronar, progressivamente após o incidente. No entanto, o legado de Euronymous foi extremamente influente na fundação de uma grande parte do metal extremo moderno e na fixação do black metal da atualidade.

Esta segunda onda do black metal, posterior à música fundamentada por bandas como Bathory, Venom e Hellhammer, levou, portanto, à criação do black metal moderno, que todos nós conhecemos e adoramos. Inicialmente, o estilo caracterizava-se como uma espécie de thrash/death metal com uma sonoridade mais obscura e crua. Um álbum preliminar para o entendimento desta primeira onda é "Black Metal", dos Venom.
O black metal que reconhecemos atualmente pela sua musicalidade característica foi uma invenção de grupos que estiveram integrados no Inner Circle, que fundamentaram a sonoridade típica de quase qualquer outra banda do estilo que se pode encontrar por aí.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

NS Black Metal

Thor's Hammer - The Fate Worse than Death
Origens: Black Metal
Contexto temporal: Segunda metade da década de 90
País: Polónia, Alemanha, Ucrânia, Rússia
Instrumentos comuns: Guitarra, baixo e bateria
Bandas principais: Nokturnal Mortum, Der Stürmer, М8Л8ТХ, Aryan Terrorism, Thor's Hammer, Dark Fury, Wolfnacht, Capricornus, Adolfkvlt
Subgéneros: ---

-Também conhecido como "black metal nazi" e "black metal nacional-socialista";

-Vertente ideológica do black metal que se identifica pelo seu conteúdo lírico, sendo baseado em temas relacionados com o nazismo, racismo, supremacia branca, guerra, holocausto, anti-socialismo/comunismo ou supremacia de um determinado país em comparação com os restantes, podendo aliar-se ainda à blasfémia e rejeição de várias religiões (cristianismo, islamismo, judaísmo, etc.);

-Dado que é um género unicamente de labor ideológico, não apresenta nenhuma característica que o distinga, a níveis musicais e sonoros, das outras vertentes do black metal. É possível que algumas bandas incorporem gravações de discursos de personalidades como Adolf Hitler nas suas canções, ou quaisquer outras gravações sonoras que remetam para esse mesmo sentido. No entanto, esta iniciativa não é consistente em todas as bandas e pode ser usada em bandas que não são nazis ou movidas pela ideologia do género.

-Porém a categorização de bandas que utilizem estes temas nas suas músicas pode vir a ser complicada. Há bandas que podem tocar no assunto sem pretenderem ser ofensivas (como por exemplo, pela respetiva referência a uma temática de valor histórico-cultural). Por outro lado, há outras que não falam sobre estes temas, mas que se identificam como nazis, anti-semitas, etc.. Será mais seguro considerar uma banda de black metal como NS no caso de abordar vários temas concernentes à sua ideologia e pretender ser ofensiva e direta nos seus atos;

-A apologia ao nazismo, racismo, anti-religião e outros temas pode ser inclusive confirmada nas capas de discos de bandas, onde normalmente são retratadas como sendo um modo de blasfémia ou simplesmente para chocar as pessoas;

-À semelhança do unblack metal, a ideologia do NS black metal pode estender-se para todas as vertentes do estilo (symphonic, melodic, progressive, etc.).


Portanto, após isto, a secção dos géneros musicais está completa. A próxima vez que virem uma postagem como esta no blog, então, é porque surgiu um novo género.

Unblack Metal

Horde - Hellig usvart
Origens: Black Metal, música religiosa/cristã
Contexto temporal: Segunda metade da década de 90
País: Austrália, Suécia, Noruega, Polónia
Instrumentos comuns: Guitarra, baixo, bateria
Bandas principais: Horde, Admonish, Antestor, Drottnar, Frosthardr, Vaakebandring, Crimson Moonlight, Hortor, Frost Like Ashes
Subgéneros: ---

-Vertente ideológica do black metal, iniciada pela banda australiana Horde, que começou a incorporar temas líricos baseados no apelo à religião, cristianismo e anti-satanismo, que eram assuntos que as bandas de black metal da época condenavam. O próprio Horde definia a sua música como "holy unblack metal", servindo como uma paródia ao slogan do grupo Darkthrone, "unholy black metal";

-Sendo simplesmente uma vertente baseada em temas líricos, não possui nenhuma sonoridade diferente do black metal normal. É possível que algumas bandas incorporem elementos como sons de teclados/órgãos/coros vocais típicos de locais de cerimónia religiosa, como igrejas, mas isso não é consistente com todas as bandas e só porque estes elementos são usados, um grupo não poderá ser logo catalogado como sendo "de música religiosa";

-As características do unblack metal podem comparecer também em todas as restantes vertentes do género (e.g.: symphonic, melodic, avant-garde, industrial black metal, entre outros);

-Naturalmente, a popularização do género gerou uma grande polémica por entre as bandas de black metal alegadamente satânicas e anti-religiosas, chegando inclusive a afetar as gravadoras. Com o lançamento de "Hellig usvart", do Horde, pela Nuclear Blast Records, ameaças de morte começaram a ser enviadas para a respetiva sede, exigindo que esta revelasse os nomes dos músicos por trás do Horde. Com a ascensão da banda Admonish, que se referia como sendo de "black metal cristão", mais indignação surgiu e até foi fundado um website que condenava o grupo.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

White Metal

Origens: Heavy Metal, música religiosa/cristã
Contexto temporal: Primeira metade da década de 80
País: Incerto, possivelmente nos EUA, Suécia e Reino Unido
Instrumentos comuns: Guitarra, baixo, bateria, teclado (embora este não ser inteiramente usual)
Bandas principais: Stryper, Trouble, Saint, Messiah Prophet, Leviticus, Tourniquet, Barren Cross, P.O.D., Living Sacrifice, Angelica, As I Lay Dying, Flyleaf
Subgéneros:
*Unblack Metal

-Também conhecido como metal cristão, o white metal é uma vertente puramente ideológica do heavy metal, pois se concentra simplesmente nos temas que as músicas abordam, sendo que, neste caso, se relacionam com a religião e o cristianismo;

-Não surte qualquer influência consistente e exclusiva nas respetivas músicas. É possível que algumas bandas incorporem elementos como cânticos/coros vocais tipicamente de labor religioso ou órgãos semelhantes aos que são tocados nas igrejas ou outros locais cerimoniais ou de comemorações religiosas, no entanto, isso não indica nada, dado que qualquer banda pode fazer isso sem se tornar "religiosa" ou "cristã", tal como as bandas anti-religiosas Janaza e Seeds of Iblis. Desse modo, o white metal estende-se para todas as vertentes do heavy metal, desde que estas adiram aos métodos referidos;

-As principais bandas que ajudaram na difusão desta ideologia foram Stryper, Trouble, Saint, Leviticus e Messiah Prophet;

-A origem do termo "white metal" é incerta, porém, julga-se que a gravadora Metal Blade Records foi a pioneira do mesmo, usando-o como uma contra-parte do black metal, quando se referia à banda Trouble. Isto teve um intuito exclusivamente direccionado para o marketing.

Djent


Origens: Thrash/Groove Metal, Extreme Metal, Metal/Deathcore, Progressive/Avant-garde Metal
Contexto temporal: 1997/98
País: Suécia, Estados Unidos da América
Instrumentos comuns: Guitarra, baixo, bateria
Bandas principais: Meshuggah, Periphery, TesseracT, Animals as Leaders, Vildhjarta, Born of Osiris, Uneven Structure, Veil of Maya, Amogh Symphony
Subgéneros: Symphonic, Melodic, Blackened, Industrial, Atmospheric, Avant-garde, etc. (djent)

-Estilo musical reconhecível pela sua sonoridade pesada e agressiva, que conta com uma estrutura musical bastante complexa e técnica a nível instrumental, demarcando-se por riffs e compassos de guitarra percussivos e de variação de escala considerável (por exemplo, 4/10, 5/11) e frequente palm-muting e recorrência a breakdowns. A percussão em si é bastante complicada e a música em geral apresenta-se como uma valorização ao experimentalismo;

-O nome "djent" é uma onomatopeia surgida do som das guitarras, conforme o modo de como elas são tocadas nas respetivas músicas do género. É possível também criar outras onomatopeias perceptíveis, partindo-se da grande variação sonora que é apresentada em músicas deste estilo;

-O djent é um género que se complementa com outros estilos de música, mais propriamente que eram mainstream na sua época de contemporaneidade e ainda com outros, revelando-se de um modo pouco subtil. Pode adequar-se a géneros como groove/thrash metal (Meshuggah), metalcore (Veil of Maya), deathcore (Born of Osiris), post-hardcore (Periphery) e progressivo/shred/virtuoso (Animals as Leaders);

-Género musical originado pela banda sueca Meshuggah, que começou a incorporar os referidos elementos inovadores nas suas músicas. Durante a época em que os Meshuggah iniciaram estes métodos, outros grupos musicais começaram a querer assemelhar-se a eles (tendo em conta que a sua influência foi bastante elevada durante os anos 90, abrangendo vários outros géneros de música em que a fusão e a incorporação destes elementos era viável). A maior parte destas bandas tencionava assemelhar-se aos Meshuggah sem pretenderem enquadrar-se num género musical específico, o que levou, posteriormente, a atribuições de rótulos variados, baseando-se em géneros musicais populares da época e que soavam de maneira parecida (groove/post-/thrash metal, metalcore, post-hardcore, etc.). O álbum "Chaosphere" pode ser considerado como o primeiro de djent já criado. O EP anterior a esse álbum, "The True Human Design" pode ser referido como a primeira obra de djent.


Músicas sugestivas do género:

Meshuggah- New Millenium Cyanide

Amogh Symphony- X-Karna: Activated

Destiny Potato- Addict

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Brutal Deathcore

Begging for Incest - Orgasmic Selfmutilation
Origens: Brutal Death Metal, Deathcore
Contexto temporal: 2006/2007
País: Variados
Instrumentos comuns: Guitarra, baixo e bateria
Bandas principais: Waking the Cadaver, Acrania, Raped by Pigs, Awaiting the Autopsy, Abated Mass of Flesh, Vulvodynia, Guttural Slug, Begging for Incest, Thirteen Bled Promises

Subgéneros: Symphonic, Melodic, Technical, Blackened, Progressive, Avant-garde, Industrial, etc. (brutal deathcore)

-Amálgama entre os géneros brutal death metal e deathcore, tal como o próprio nome sugere;

-Revela-se como sendo, simplesmente, um deathcore que é adaptado à estética do brutal death metal, recebendo as suas influências: os slams, vocais guturais ou de pig squeal, guitarras com uma sonoridade bastante grave, blast beats e pedal duplo sempre presentes. Breakdowns, originários do deathcore, também são comuns e no brutal deathcore, sofrem um processo de transformação, obtendo uma sonoridade à semelhança do BDM. A sua velocidade é heterogénea, variando de ritmos lentos para outros que sejam acelerados;

-Dado que, neste caso, o deathcore recebe o esquema de musicalidade do BDM, o brutal deathcore demonstra-se como sendo mais complexo e técnico do que o seu antecessor. Além disso, devido à fusão que o deathcore sofre com a presença do BDM, bandas do estilo não apresentam uma "segunda face", mais voltada para o espectro do -core, tal como acontece no deathcore regular (ex: Chelsea Grin, Suicide Silence);

-Não deve ser confundido com um deathcore que possua uma sonoridade bastante violenta, pesada e "brutal", de bandas como Infant Annihilator ou Black Tongue. Embora estas sejam realmente brutas, carecem de elementos específicos que formatem a sua música para um íntegro brutal deathcore. O adjetivo "brutal", neste caso, não remete para a brutalidade ou violência de uma música, é apenas usada para indicar situações com as já referidas características;

-As letras das músicas passam a ser quase sempre centradas em temas relacionados com gore, violência, pornografia e recorre frequentemente ao uso de termos alusivos aos campos da medicina, embora este elemento não seja obrigatório.

Músicas sugestivas do género:

Awaiting the Autopsy- Slowmotion Slide Down the Impalement Stake

Mutilation of the Flesh- Celebrate the Massacre

Raped By Pigs- Shemale Dismemberment on 69 Pieces

Doomgaze

Jesu - Conqueror
Origens: Doom Metal, Shoegaze, Post-Rock/Metal
Contexto temporal: Indeterminado; presumivelmente durante a segunda metade dos anos 2000
País: Variados
Instrumentos comuns: Guitarra, baixo, bateria
Bandas principais: Jesu, Nadja, (waning), Waning, Boris
Subgéneros: Progressive, Symphonic, Melodic, Avant-garde, Atmospheric, Blackened, Industrial, Technical, etc. (doomgaze)

-Subgénero do doom metal que apresenta uma forte influência de elementos do shoegaze e também do post-rock, devido à respetiva ambiência, tendência para crescendos e progressões ao longo da música e uma atmosfera demarcada pelas guitarras, numa sonoridade barulhenta e de riffing progressivo, porém, quase que monótono;

-A influência do shoegaze atinge diretamente o doom metal, no modo em como a atmosfera e a vagarosidade deste é aproveitada para originar um som cuja estética é semelhante à do shoegaze. É possível entender que o riffing é lento, atmosférico e encaixa-se perfeitamente com o peso próprio que advém do doom metal;

-Não é regularmente referido como sendo um género musical verdadeiro, porém, a sua musicalidade apresenta-se, verdadeiramente, como edificadora de um estilo diferente e íntegro por si só.

Músicas sugestivas do género:

Waning- Beneath a Septic Sun

Jesu- Conqueror

Boris- Elegy

segunda-feira, 27 de junho de 2016

NWOBHM

Heavy Pettin' - Lettin Loose
Origens: Heavy Metal, Hard Rock, Punk Rock
Contexto temporal: Segunda metade da década de 70
País: Reino Unido
Instrumentos comuns: Guitarra, baixo, bateria, teclado
Bandas principais: Iron Maiden, Saxon, Diamond Head, Grim Reaper, Blitzkrieg, Venom, Satan, Tank, Tygers of Pan Tang, Girlschool,Tokyo Blade, Hell
Subgéneros: ---

-Sigla para "New Wave of British Heavy Metal";

-Subgénero do heavy metal surgido no Reino Unido, durante a última metade da década de 70, em resposta à queda de grandes bandas fundadoras do estilo, mais propriamente Black Sabbath, Deep Purple e Led Zeppelin, como resultado de conflitos e instabilidades, que levaram ao encerramento/drástica diminuição das suas atividades e saídas de integrantes importantes, como foi o caso de Ozzy Osbourne, quando saiu dos BS.
Isto permitiu que outros estilos, como o rock regular, disco, pop e eletrónica superassem o heavy metal, que na época estava em decadência;

-As bandas de NWOBHM incorporaram aspetos musicais e uma ideologia semelhante ao do estilo punk, que estava a ser fundamentado na época, mais propriamente a do "DIY" (Do It Yourself). Deste modo, as bandas decidiram tornar-se independentes de gravadoras musicais ou então integravam-se com gravadoras de menor importância e reconhecimento.
Embora muitas bandas de NWOBHM tenham sido fundadas neste contexto, apenas poucas sobreviveram até à atualidade, devido à estética e exigências que promulgavam. O apoio comercial que recebiam era relativamente baixo. Praticamente, o género encontra-se extinto na atualidade, pois as tais bandas sobreviventes são as únicas que o tocam nos dias de hoje, sabendo ainda que umas outras bandas alteraram a sua direção musical;

-A musicalidade do NWOBHM era bastante variável. Demonstrava uma leve conjugação de outros elementos musicais no heavy metal propriamente dito, tais como hard rock (Crucifixion, Heavy Pettin'), punk (Satan, Venom) e doom metal (Witchfinder General, Pagan Altar).
Em baixo, encontram-se músicas sugestivas a cada uma destas vertentes, por respetiva ordem.

-Foi graças ao NWOBHM que o heavy metal se tornou num género diversificado e específico, pois até então, era referido como sendo simplesmente um "heavy rock". As músicas tornaram-se progressivamente mais complexas, longas e pesadas, preparando o estilo para muitas outras vertentes que foram surgindo ao longos dos anos, como o thrash, speed, power, etc., levando à aceitação do heavy metal no mundo inteiro, definitivamente.


Músicas sugestivas do género:

Crucifixion- Green Eyes

Satan- Kiss of Death

Pagan Altar- Rising of the Dark Lord

Blackened Death Metal

Astarte - Demonized
Origens: Black Metal, Death Metal
Ano: Início da década de 90
País: Variados
Instrumentos comuns: Guitarra, baixo, bateria
Bandas principais: Behemoth, Acheron, God Dethroned, Mystifier, Sacramentum, Belphegor, Goatwhore, Angelcorpse, Azarath, Astarte
Subgéneros: Symphonic, Melodic, Progressive, Avant-garde, Technical, Atmospheric, Epic, Gothic, Industrial, etc. (blackened death metal)

-Subgénero híbrido, que apresenta uma correlação entre o black metal e o death metal. Nestes casos, surgem músicas de death metal que possuem uma sonoridade própria do black metal, como o riffing atmosférico e o responsável pelo tremolo, som obscuro e sombrio e vocais gritados (semelhantes aos do BM), ainda que eles sejam normalmente substituídos por guturais ou outras técnicas vocais que envolvam um típico baixo registo a nível sonoro.
É importante que, no entanto, a parte do black metal não se imponha sobre o death metal, demonstrando-se apenas como uma humilde fusão;

-A velocidade é variável, mas costuma situar-se entre uma rapidez média-alta;

-Os teclados, ainda que não sejam totalmente comuns neste estilo, são usados com a intenção de conceder uma essência inclinada para o black metal à respetiva música;

-É passível de ser confundido com o War Metal pelas características conferidas a ambos, tendo em conta a sua explicação pela teórica. No entanto, os dois estilos podem ser facilmente distinguidos.
O War Metal é uma fusão do death metal e black metal com algumas influências do grindcore, caracterizando-se por possuir uma sonoridade turva, agressiva, veloz, tendo como exemplos sugestivos bandas como Blasphemy, Sarcófago e Archgoat.
O blackened death metal é apenas uma fusão simples entre o black e o death, caracterizada pela abrangência dos aspetos fundamentais do primeiro na música deste último;

-Qualquer outro estilo musical que também comece com "blackened" apresenta igualmente esta mesma natureza. Mesmo que seja "blackened reggae", as mesmas características mantêm-se.


Músicas sugestivas do género:

Black September- Unleashed

Conquer By Supremacy- Ode to Glory Winter

Belphegor- In Blood - Devour this Sanctity

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Folk Metal Épico

Ensiferum - Iron
Origens: Folk Metal, Música clássica/épica/medieval
Ano: Finais da década de 90
País: Finlândia, Rússia, Alemanha
Instrumentos comuns: Guitarra, baixo, bateria, teclado, piano, violino, flauta, instrumentos folclóricos e medievais, em geral
Bandas principais: Ensiferum, Equilibrium, Dalriada, Иван Царевич, Tengwar, Swordbearer
Subgéneros: Avant-garde, Blackened, Progressive, Atmospheric, Dark (epic folk metal)

-Subgénero do folk metal reconhecível pela adição e acentuação severa de sons ou efeitos sonoros provenientes de instrumentos como pianos, teclados ou dos próprios instrumentos folclóricos comummente usados no género, como violinos e flautas, que fundamentam uma sonoridade específica. Esta é marcada por apresentar um estilo majestoso, grandioso e como o próprio nome indica, épico;

-Esses elementos específicos possuem as suas raízes em música clássica, medieval e épica, com a devida fundamentação na natureza do folk/heavy metal, com o potencial adicionado das guitarras elétricas, em técnicas semelhantes ao shred e em solos, bridges e relacionados;

-Costuma também estar acompanhado de coros vocais e letras que exploram temas relacionados com mitologia, guerras, folclore, contos/histórias e poesia. Os vocais podem ser tanto limpos como violentos, embora esses primeiros sejam os mais comuns.


Músicas sugestivas do género:

Ensiferum- Lai Lai Hei

Dalriada- Vérző Ima

Atlas Pain- Ironforged

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Power Metal Sinfónico

Nightwish - Endless Forms Most Beautiful
Origens: Power Metal, Symphonic Metal, Música clássica
Ano: Inícios da década de 90
País: Finlândia, Suécia, Holanda, Alemanha, Itália
Instrumentos: Guitarra, baixo, bateria, teclado, piano, instrumentos sinfónicos (e.g.: violinos, violoncelos)
Bandas principais: Nightwish, Rhapsody of Fire, Avantasia, Visions of Atlantis, Serenity, Edenbridge, Dragonland, After Forever
Subgéneros: Blackened, Progressive, Dark, Avant-garde, Atmospheric, Epic (symphonic power metal)

-Subgénero do power metal que pode ser facilmente distinguível do regular pela enfatização e presença abundante de instrumentos sinfónicos/orquestrais/de música clássica na sua estrutura, como por exemplo, violinos, violoncelos, harpas, flautas e muitos outros;
-Coros vocais também são bastante utilizados, como se fossem instrumentos de apoio "posterior". Vocais operáticos são comuns neste estilo de música sob forma de coro ou como vocais principais, normalmente desempenhados por mulheres;

-A estética do power metal em si mantém-se: continua a apresentar uma sonoridade marcada por riffs pesados, mas melódicos, uma velocidade que pode ser mais ou menos rápida, dependendo de cada banda, um ênfase numa musicalidade "épica" e vocais geralmente limpos;

-As bandas consideradas como sendo pioneiras e bastante importantes neste estilo são Rhapsody of Fire e Nightwish.


Músicas sugestivas do género:

Grimgotts- My Crown's but a Dream

Overdream- Guarding Eye

Visions of Atlantis- Conquest of Others

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Doom Metal Psicodélico

Acid Witch - Witchtanic Hellucinations
Origens: Doom Metal, Rock Psicodélico, Heavy Psych, Stoner Metal
Ano: Segunda metade dos anos 2000
País: Reino Unido, Estados Unidos da América, Finlândia
Instrumentos: Guitarra, baixo, bateria, sintetizador
Bandas principais: Tlön, Bong, Acid Witch, Dark Buddha Rising, Blood Ceremony, Seremonia, Black Capricorn, Wurms, Bitter Resolve
Subgéneros: Melodic, Symphonic, Technical, Avant-garde, Progressive, Blackened, Industrial, Atmospheric, etc. (psychedelic doom metal)

-Subgénero do doom metal com um grande ênfase nos estilos rock psicodélico e heavy psych, incorporando a estética da sua musicalidade com o doom metal. Este estilo apresenta ainda uma grande semelhança com o stoner metal, dada a influência psicodélica no som do doom. Tecnicamente, é um doom metal com as características anteriores do psicodélico renovadas e elevadas a um patamar mais relevante;

-Como é de esperar, as guitarras são altamente distorcidas, fundamentando o estilo psicodélico associado às influências primárias neste subgénero do doom metal. As canções também são lentas, longas, "arrastadas" e pesadas;

-Dado que o ênfase é conferido à instrumentação, é normal que hajam canções de doom metal psicodélico totalmente instrumentais;

-Efeitos sonoros conferidos por sintetizadores ou teclados, oriundos do psicodélico original são também comuns neste estilo.

Músicas sugestivas do género:

Black Capricorn- Tropic of Capricorn

Wurms- Taken Down

Bitter Resolve- A Day Without Fairies

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Doom Metal Épico

Solitude Aeturnus - Alone
Origens: Doom Metal, Música clássica, épica e folclórica
Ano: Segunda metade da década de 80
País: Suécia, Estados Unidos da América, localizações variadas
Instrumentos comuns: Guitarra, baixo, bateria, teclado, piano, órgão
Bandas principais: Candlemass, Solitude Aeturnus, Solstice, DoomSword, Sorcerer, Scald, Forsaken
Subgéneros: Avant-garde, Blackened, Progressive, Atmospheric, Dark (epic doom metal)

-Subgénero do doom metal com raízes integradas na estética e musicalidade do classicismo e do épico. Apresenta também, em algumas situações, uma proximidade ao heavy e power metal regulares, demonstrando um som mais "solto" que o do doom metal tradicional e mais semelhante aos anteriores. O riffing é também mais melódico e complexo;

-Conta com a presença de elementos musicais que concedam uma sonoridade épica do estilo, tal como o próprio nome admite. Instrumentos como teclados, órgãos, pianos e até mesmo instrumentos de música folclórica ou sinfónica são usados frequentemente no doom metal épico, ainda que este possa passar sem os mesmos. Estes elementos conjugam-se, igualmente e podem fundamentar-se na natureza do doom/heavy metal, com o potencial adicionado das guitarras elétricas, em técnicas semelhantes ao shred e em solos, bridges e relacionados;

-Os vocais são limpos, e também podem ser cantados num tipo de coro ou em um estilo parecido ao de uma ópera;

-Os temas líricos usados neste estilo de música também ajudaram na sua respetiva fundamentação. Estes são relacionados com fantasia, horror, batalhas, mitologia e eventos históricos;

-A banda Candlemass é considerada como a pioneira do doom metal épico.


Músicas sugestivas do género:

Candlemass- Mirror Mirror

Scald- A Tumulus

Desolate Pathway- The Valley of the King

domingo, 29 de maio de 2016

Korn cancela o seu concerto após falhas técnicas sucessivas no Rock In Rio Lisboa

No passado dia 27 de maio, a banda Korn estava para realizar um concerto completo no Rock In Rio Lisboa, porém, não houve grandes possibilidades para o fazer. Durante o espetáculo, ocorreram quatro falhas técnicas de som, com intervalos de tempo relativamente longos. À quarta falha, a banda saiu do palco e não tocou mais. O grupo estava ainda na quarta música do set, o que se pôde somar em menos do que 30 minutos de música.
Nas redes sociais associadas, a banda comentou o seguinte:
"PARA TODA A GENTE NO ROCK IN RIO LISBOA: Tivemos uma série de problemas técnicos esta noite e infelizmente, não conseguimos terminar o nosso concerto. Pedimos sinceras desculpas para todos os fãs de KORN".

A banda era para ser a penúltima a apresentar-se no RIR, com a participação dos Hollywood Vampires, em último lugar.

Manowar despede-se dos palcos e anuncia as primeiras datas da digressão final

 
A banda Manowar anunciou nas redes sociais que está a preparar a sua digressão final, como um último momento para todos os fãs da banda poderem dizer "Obrigado e adeus", tal como a própria refere. 
A Final Battle World Tour terá início na Alemanha, em finais de 2017 e a banda já anunciou as respetivas datas e locais por onde passará. No passado dia 27, a banda publicou a seguinte mensagem nas redes sociais:
"Durante quase quatro décadas, o Manowar tem forjado seu próprio estilo, seja com hinos imortais, imagens poderosas e valores inflexíveis, tais como honra, lealdade e amizade, formando uma ligação inabalável com seus fãs ao redor do globo.

Invejados por muitos pela sua convicção inabalável, dedicados integralmente aos seus fãs e a sua atitude sem arrependimentos, Manowar nunca se desviou do seu caminho.

Ao longo de sua carreira, Manowar ganhou inúmeros prémios de ouro e platina e completou mais de 35 digressões, tendo sido atração principal de locais que variam entre 10000 e 50000 pessoas no público.

A ousadia de seu álbum de estreia, "Battle Hymns", sempre acima do que os outros têm feito, eles criaram seus próprios padrões. Entre muitas homenagens para os seus fãs, Manowar criou seu próprio festival de música, sempre fez concertos mais altos e longos que outras bandas, gravou uma canção em mais de 18 línguas diferentes e assinou um contrato de sangue para garantir sua lealdade ao metal.

A digressão "Gods and Kings" foi um momento esplendoroso na nossa carreira. O som, vídeo e vocês, nossos fãs, foram magníficos. Vindo de uma digressão incrível, ficou claro que da próxima vez, teremos que realizar algo ainda maior de tudo que já fizemos, algo que vai realizar o sonhos de cada um dos nossos fãs. Então esse será o último momento para dizer obrigado e adeus!

Mais de duas horas de duração com os maiores hits de todos os 40 anos de história do Manowar, a "The Final Battle Tour" será uma experiência única para qualquer fã de metal.

"Vamos marchar para a batalha final tal como temos feito ao longo da nossa carreira: dar TUDO para os nossos fãs. A vitória é nossa, mas a glória pertence à nossa legião de Fãs." disse Joey DeMaio."

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Biografias: Tom Jauhiainen


Nome: Tom Jauhiainen
País de origem: Finlândia
Idade: ---
Instrumento: Guitarra
Bandas ativas:
-Desyre (guitarrista)

-Tom Jauhiainen, nascido na capital finlandesa de Helsínquia, é um dos atuais guitarristas da banda de glam metal Desyre.

Biografias: Mats Borgmästars


Nome: Mats Borgmästars
País de origem: Finlândia
Idade: ---
Instrumento: Guitarra
Bandas ativas:
-Desyre (vocalista e guitarrista)

-Também conhecido pelo pseudónimo de "Mazi Bee", Mats é o atual vocalista e guitarrista da banda de glam metal Desyre.

Biografias: Andrea Münster

Andrea Münster
Nome: Andrea Münster
País de origem: Alemanha
Idade: ---
Instrumento: Nenhum
Bandas ativas:
-Andra (vocalista)

Bandas passadas:
-Beautiful Darkness (vocalista)
-Helicon (vocalista)
-VII Sins (vocalista)
-Heaven's Force (função desconhecida)

-Andrea Münster é uma cantora alemã e a atual vocalista da banda de power metal de Aachen, Andra.

Biografias: Volker Marx


Nome: Volker Marx
País de origem: Alemanha
Idade: ---
Instrumento: Guitarra
Bandas passadas:
-Axe La Chapelle (guitarrsta)
-Helicon (guitarrista)

-Volker Marx é um músico alemão que foi guitarrista da banda de power metal Helicon;
-Exerceu, também, a mesma função, com a banda Axe La Chapelle, entre 1987 e 1995.

Biografias: Silvester Wasielevsky


Nome: Silvester Wasielevsky
País de origem: Alemanha
Idade: ---
Instrumento: Baixo
Bandas passadas:
-Helicon (baixista)

-Silvester Wasielevsky é um músico alemão que foi baixista da banda de power metal Helicon.

Biografias: André Ostapeschen


Nome: André Ostapeschen
País de origem: Alemanha
Idade: ---
Instrumento: Bateria
Bandas passadas:
-Helicon (baterista)

-André Ostapeschen é um músico alemão que foi o baterista da banda de power metal Helicon.

Biografias: Tom Kusters


Nome: Tom Kusters
País de origem: Alemanha
Idade: ---
Instrumento: Guitarra
Bandas passadas:
-Helicon (guitarrista)

-Tom Kusters é um músico alemão que foi guitarrista da banda de power metal Helicon.

Biografias: Christian Guth


Nome: Christian Guth
País de origem: Alemanha
Idade: ---
Instrumento: Guitarra
Bandas passadas:
-Helicon (guitarrista)

-Christian Guth é um músico alemão que foi guitarrista da banda de power metal Helicon.

Biografias: Uwe Heepen

Uwe Heepen
Nome: Uwe Heepen
País de origem: Alemanha
Idade: 52 anos (14 de fevereiro de 1961)
Data de morte: 7 de outubro de 2013
Instrumentos: Guitarra, baixo, bateria
Bandas passadas:
-Helicon (vocalista)

-Uwe Heepen nasceu na cidade alemã de Aachen;
-Possuía um projeto a solo de power/progressive metal, em que cantava, tocava todos os instrumentos e produzia, misturava e masterizava os respetivos álbuns;
-Foi também o responsável pela gravação e produção do demo "Expectations" da banda Ashes Reburnt;
-Faleceu em 2013, na sua casa, por uma razão desconhecida.

Biografias: Charly


Nome: ---
País de origem: Espanha
Idade: ---
Instrumento: Guitarra
Bandas passadas:
-Wormed (guitarrista)
-Worm in Eye (função desconhecida)

-Músico espanhol que participou com a banda de death metal Wormed entre os anos de 2004 e 2008.

Biografias: Dani


Nome: ---
País de origem: Espanha
Idade: ---
Instrumento: Guitarra
Bandas passadas:
-Wormed (guitarrista)

-Dani foi guitarrista na banda espanhola Wormed entre 1998 e 2001. Gravou, com a mesma, o demo "Floating Cadaver in the Monochrome", de 1999.

Biografias: Ricardo Mena


Nome: Ricardo Mena
País de origem: Espanha
Idade: ---
Instrumento: Bateria
Bandas ativas:
-Ktulu (baterista)

Bandas passadas:
-Avulsed (baterista)
-Azada en la Sien (baterista)
-Dark Erial (baterista)
-Nüll (baterista)
-Wormed (baterista)

-Músico espanhol nascido em Madrid;
-Foi baterista nos concertos das bandas Wrong (em 2013) e Avulsed (em 2014, dois anos após ter saído da mesma, como membro a tempo inteiro);
-Participou, como baterista convidado, no álbum "Merciless Jaws From Hell" da banda Omission.

Biografias: Andrés Cobos

Andy C.
Nome: Andrés Cobos
País de origem: Espanha
Idade: 38 anos (19 de outubro de 1977)
Instrumentos: Bateria, piano e teclado
Bandas ativas:
-Kaothic (baterista)
-Lords of Black (baterista)
-Rafa Blas (teclista)
-Rising (baterista)
-Tete Novoa (baterista)

Bandas passadas:
-Dark Moor (baterista e teclista)
-Neverdie (baterista)
-Nüll (teclista)
-Saratoga (baterista, teclista e pianista)
-Supra (baterista)
-Wormed (baterista)

-Nasceu no município espanhol de Córdova, na Andaluzia;
-Tocou bateria ao vivo com as bandas Avulsed, LauraBruja (em 2011), Stravaganzza (em 2009) e Zero3iete (também em 2009);
-Também já tocou, como baterista de sessão de estúdio, em álbuns das bandas Crimson Fate, LauraBruja e Zero3iete;
-É conhecido pelo pseudónimo "Andy C.".

Biografias: Guillemoth

Guillemoth
Nome: ---
País de origem: Espanha
Idade: 36 anos (7 de maio de 1979)
Instrumento: Baixo
Bandas ativas:
-Human Mincer (baixista)
-Wormed (baixista)

Bandas passadas:
-Apostles of Perversion (vocalista)

-Guillemoth é um músico espanhol nascido em Madrid;
-A primeira banda que integrou foi Wormed e toca com eles desde 1998;
-Tocou baixo nos concertos das bandas The YTriple Corporation (entre 2011-2012), Bloodline e Wrong (datas desconhecidas).

Biografias: Javier Ameztoi


Nome: Javier Ameztoi
País de origem: Espanha
Idade: 37 anos (24 de novembro de 1978)
Instrumento: Guitarra
Bandas ativas:
-Body on Sections (guitarrista)
-Unsane Crisis (guitarrista)
-Wormed (guitarrista)

Bandas passadas:
-Hybrid (guitarrista e vocalista de apoio)
-Looking For An Answer (guitarrista e vocalista de apoio)

-Nascido em Madrid, Javier, também conhecido pelo nome artístico "J. Oliver", é um músico espanhol de death metal.

Biografias: Miguel Ángel

Migueloud
Nome: Miguel Ángel
País de origem: Espanha
Idade: 34 anos (7 de novembro de 1981)
Instrumentos: Baixo e guitarra
Bandas ativas:
-Body on Sections (guitarrista)
-Human Mincer (guitarrista e vocalista de apoio)
-Wormed (guitarrista)

Bandas passadas:
-Azabel (guitarrista)
-Hybrid (guitarrista e vocalista de apoio)
-The Last Legacy of Elagabal (baixista)

-Também conhecido como "Migueloud", Miguel é um músico espanhol, nascido no município de Fuenlabrada, Madrid;
-Entre 2001 e 2002, Miguel era o vocalista principal da banda Human Mincet e desempenhava igualmente a função de guitarrista;
-Foi o responsável pelo design e layout da capa do álbum "Embryonized", de Human Mincer.

Biografias: J. L. Rey


Nome: J. L. Rey
País de origem: Espanha
Idade: 36 anos
Instrumento: Bateria
Bandas ativas:
-Banished From Inferno (baterista)
-Human Mincer (vocalista)
-Unsane Crisis (batrista e vocalista)
-Wormed (vocalista)
-Wrong (vocalista e baterista)

Bandas passadas:
-Godüs (baterista e vocalista)
-Infernal (baterista)
-Nüll (baterista)
-The YTriple Corporation (baterista)

-Mais conhecido pelo pseudónimo "Phlegeton", J. L. Rey é um músico e ilustrador digital espanhol, nascido em Madrid;
-Aclamado pelos seus trabalhos artísticos, Rey já ilustrou capas de álbuns de várias bandas e também de alguns dos seus próprios projetos musicais;
-De 2014 até a uma data desconhecida, Rey tocou bateria nos concertos da banda de death metal Garth Arum;
-Participou, como vocalista, com as seguintes bandas: Aborted (na música "Excremental Veracity"), Hybrid (no álbum "The 8th Plague") e Awaiting the Autopsy (vocalista de apoio, na música "Slowmotion Slide Down the Impalement Stake").

Biografias: Ilya


Nome: Ilya / Илья
País de origem: Rússia
Idade: ---
Instrumento: Baixo
Bandas ativas:
-Rodosvet (vocalista e antigo baixista)

Bandas passadas:
-Elfsword (vocalista e baixista)
-Dark Infinity (função desconhecida)

-Ilya, também conhecido pelo pseudónimo "Stem", é o atual vocalista da banda de RAC/folk metal Rodosvet;
-Tocou baixo apenas no álbum "Бойня Словена".

domingo, 22 de maio de 2016

RIP Nick Menza


Nicholas Menza, conhecido por ter sido o baterista dos Megadeth e de outras bandas/artistas como Marty Friedman, Orphaned to Hate, Rhoads e Von Skeletor, faleceu no passado dia 21 de maio, devido a um ataque cardíaco. Menza faleceu em palco, enquanto tocava com a sua banda OHM num clube de jazz na Califórnia, conhecido como Baked Potato. O colapso cardíaco deu-se durante a terceira música do set da banda. A causa de morte foi uma hipertensão e doença cardiovascular aterosclerótica. Porém, de acordo com o seu amigo e biógrafo J. Marshall Craig, o músico estava muito bem.

As notícias despoletaram diversas reações por parte dos seus ex-companheiros, como Dave Mustaine e Marty Friedman, que comentaram o seguinte nas suas páginas das redes sociais Twitter e Facebook, respetivamente:

"DIGAM-ME QUE ISTO NÃO É VERDADE! Acordei às 4 da manhã para ouvir a notícia de que Nick Menza faleceu no dia 21 de maio ao tocar bateria com os OHM no Baked Potato."

"Todos nós conhecíamos o grande e único baterista que Nick Menza foi, mas ele também era um amigo fiel, um colega divertido, bem como um ótimo pai. Estou muito triste e não estava à espera de que isto acontecesse. Descansa em paz, irmão."


Como fã dos Megadeth há muito tempo, confesso que fiquei extremamente chocado com a notícia. Um dos álbuns em que Nick participou, "Countdown to Extinction", foi um dos meus primeiros contactos e impulsos para o heavy metal. Um grande, épico e respeitável baterista e músico, que nos deixou um grande legado no mundo da música antes de partir... mas porquê tão cedo?

Nick já teve muitas outras desgraças ao longo da sua vida: já teve um tumor no joelho, no entanto, era benigno e pôde ser removido. Em 2007, estava perto de perder um braço, após um acidente com uma serra elétrica e conseguiu recuperar após um longo tratamento.

Termino, então, esta postagem com um grande obrigado por tudo o que este homem nos proporcionou e que descanse em paz.


Sabendo que a vida é tão curta, para quê a existência de tantos obstáculos no nosso caminho?

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Drone Doom Metal

Earth - Earth 2 - Special Low Frequency Version
Origens: Doom Metal, Drone, Ambient
Ano: Início da década de 90
País: Estados Unidos da América
Instrumentos comuns: Guitarra, baixo, bateria, sintetizador, sampler
Bandas principais: Earth, Sunn O))), Boris, Khanate, Nadja, Melvins, Asva, Jucifer, Like Drone Razors Through Flesh Sphere
Subgéneros: Ambient, Atmospheric, Blackened, Symphonic, Melodic, Technical, Progressive, Avant-garde, Industrial, Psychedelic etc. (drone doom)

-Subgénero minimalista do doom metal, totalmente inspirado na música drone, que apresenta uma musicalidade formatada por sons sucessivamente repetidos (podendo possuir apenas uma nota ao longo da música) e altamente distorcidos, levando à criação de canções bastante longas e que praticamente não alteram o seu ritmo;

-Músicas de drone doom estão sustentadas, portanto na música drone, com riffing pesado e lento, o próprio do doom metal, se bem que algumas bandas adotam um estilo que se importa mais com a distorção sonora característica do drone do que com o próprio peso na música;

-As músicas de drone doom são bastante longas, ultrapassando facilmente várias dezenas de minutos. É também relativamente fácil de ser tocado, dado que a sua estética não requer muita técnica. Na prática, uma guitarra é o suficiente para compor uma música de drone doom. Os baixos são raramente usados e se o são, são altamente distorcidos e amplificados, de modo a obterem ou ainda substituírem uma guitarra na sua respetiva função. O uso de percussão é bastante escasso: alguns artistas limitam-se a apenas umas breves batidas muito espaçadas nas suas músicas. Os instrumentos eletrónicos como samplers e sintetizadores são utilizados frequentemente, conferindo um aspeto mais "experimental" ao doom metal em questão;

-O drone doom também alberga, em alguns casos, influências de sludge metal, música ambiente em geral (sendo que o dark ambient é o mais comum), música experimental, eletrónica (power electronics) e noise;

-A banda Earth, fundada em 1990, é considerada como a pioneira do género drone doom, se bem que os Sunn O))), de 1996, são mais bem conhecidos.

Músicas sugestivas do género:

Sunn O)))- It Took the Night to Believe

Black Shape of Nexus- V

Bloody Panda- Gold

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Funeral Doom Metal

Skepticism - Lead and Aether
Origens: Doom Metal, Death Doom, Dirge
Ano: 1990/91
País: Finlândia
Instrumentos comuns: Guitarra, baixo, bateria, teclado, piano, órgão, instrumentos sinfónicos
Bandas principais: Thergothon, Skepticism, Esoteric, Mournful Congregation, Ahab, Evoken, Wormphlegm, The Liquescent Horror, The Funeral Orchestra
Subgéneros: Symphonic, Melodic, Technical, Progressive, Avant-garde, Blackened, Industrial, Atmospheric, etc. (funeral doom metal)

-Estilo musical que mistura o doom/death doom metal com um género de música conhecido como "dirge", que apresenta um labor referente a canções fúnebres ou que seriam apropriadas para tocar num funeral;

-Normalmente, as músicas são longas, excedendo até 7 minutos de duração. Apresentam uma sonoridade própria do death doom (riffs atmosféricos, "arrastados" e pesados, próprios de uma mistura entre os dois estilos e vocais guturais ou de registo sonoro baixo) com uma ambiência gerada por teclados, pianos, órgãos ou instrumentos sinfónicos, como violinos, que conferem uma musicalidade melancólica, deprimente e fúnebre à música;

-Ainda que a maioria das músicas do género possua uma velocidade lenta, assemelhando-se à estética do doom metal tradicional, algumas podem até ser mais aceleradas, desde que se apresente as características já referidas. Para evitar confusões, vale notar que, nestes casos, a percussão é mais veloz, porém, os riffs continuam a ser lentos;

-As bandas finlandesas Thergothon e Skepticism são consideradas como sendo as fundadoras do funeral doom metal.

Músicas sugestivas do género:

Wormphlegm- Tomb of the Ancient King

Wraith of the Ropes- Ada (Behind the Red Door)

Ayashinan- Lamento Cataro

sábado, 7 de maio de 2016

Post-Thrash Metal

Meshuggah - Contradictions Collapse
Origens: Thrash Metal, Groove Metal, Melodic Death Metal, Metalcore
Ano: Segunda metade da década de 90
País: Estados Unidos da América, Suécia, Dinamarca
Instrumentos comuns: Guitarra, baixo, bateria
Bandas principais: Forbidden, Invocator, The Haunted, Machine Head, Meshuggah, House of Thumbs
Subgéneros: Symphonic, Melodic, Technical, Progressive, Avant-garde, Industrial, Blackened, etc. (post-thrash metal)

-Género musical inicalmente elaborado durante a década de 90, aquando das primeiras manifestações do groove metal, melodic death metal e metalcore, estilos que foram, então, fundidos com o thrash metal, resultando numa musicalidade idêntica ao mesmo mas com uma velocidade mais moderada, porém, não tão lenta como a do groove metal puro. Os vocais são mais altos e agressivos (deste modo) do que no thrash metal tradicional. O riffing apresenta um afastamento parcial do thrash clássico, para se assemelhar a uma mistura entre este e os outros três géneros já referidos

-É geralmente confundido com o groove metal, devido ao facto de este ter sido também um evolução do thrash metal para um patamar mais moderno e soarem de modo parecido. Porém, o post-thrash é mais rápido e ainda carrega com a musicalidade misturada do thrash e do groove, dependendo de algumas bandas, neste caso. É inclusive referido como não sendo um estilo musical verdadeiro, por causa das suas características abrangentes a diversos géneros de heavy metal e à sua semelhança para com eles;

-Na prática, o post-thrash continua agressivo e veloz, como o thrash metal normal, mas com outras influências musicais: de groove metal ou melodic death ou metalcore, conferindo-lhe um aspeto mais moderno, daí passível de ser confundido com o groove. As principais bandas fundadoras deste género foram Invocator, Forbidden e Meshuggah (apenas no álbum "Contradictions Collapse").

Músicas sugestivas do género:

Invocator- Through the Flesh to the Soul

House of Thumbs- Ink Blot

Forbidden- Over the Middle

sábado, 30 de abril de 2016

Crossover Thrash

Ratos de Porão - Brasil
Origens: Thrash Metal, Hardcore Punk
Ano: Primeira metade da década de 80
País: Estados Unidos da América
Instrumentos comuns: Guitarra, baixo e bateria
Bandas principais: Dirty Rotten Imbeciles, Stormtroopers of Death, Suicidal Tendencies, Excel, M.O.D., Cryptic Slaughter, Uncle Slam, Ratos de Porão
Subgéneros: Blackened, Melodic, Symphonic, Technical, Progressive, Avant-garde, Industrial, etc. (crossover thrash)

-Vertente do thrash metal que surgiu nos finais da primeira metade da década de 80 nos Estados Unidos, que incorpora bastantes elementos de hardcore punk na sua música. O crossover thrash é um amálgama do desenvolvimento mútuo do thrash metal e do punk que se deu no contexto cultural já mencionado;

-Enquanto que o thrash metal por si surgiu pela influência da velocidade e agressividade do hardcore punk no heavy/speed metal, o crossover thrash apresenta-se como uma fusão entre ambos, dando origem a um thrash metal "punkificado";

-Dispõe de características próprias do hardcore: vocais agressivos ou limpos com severidade, as técnicas específicas na bateria, músicas de curta duração, e do thrash: riffs metálicos e bruscos e solos elaborados. As referidas técnicas na bateria apresentam uma semelhança com o movimento D-Beat, introduzido e popularizado pela banda britânica Discharge, que desenvolveu uma batida progressivamente mais próxima da do heavy metal em músicas de hardcore punk;

-Pode também ser considerado como uma evolução do movimento UK82, surgido no Reino Unido e popularizado por bandas como The Exploited, G.B.H. e !Action Pact!, em que se notou a primeira fusão da distorção da guitarra do heavy metal com o punk rock na sua íntegra;

-Os temas líricos usados continuam a lidar com corrupção política, liberdade, problemas sociais, violência e manifestações.

Músicas sugestivas do género:

Lethal Aggression- Face the Facts

Dead Orchestra- Ruthless

Slipknot- Help You Think

Extreme Gothic Metal

 Inner Fear - First Born Fear
Origens: Gothic Metal, Melodic/Black Metal, Melodic Death Metal, Extreme Metal
Ano: ca. 2000
País: Reino Unido, Grécia
Instrumentos comuns: Guitarra, baixo, bateria, teclado, piano, violino, instrumentos sinfónicos
Bandas principais: Cradle of Filth, Rotting Christ, Theatres des Vampires, Inner Fear, Blackthorn, Spleenful, Lvx in Tenebris, Mizantropia
Subgéneros: Symphonic, Melodic, Technical, Progressive, Blackened, Avant-garde, Industrial, Atmospheric, etc. (extreme gothic metal)

-Subgénero do metal gótico reconhecível pela sua evolução para uma sonoridade mais pesada e extrema do que a habitual, possuindo influências diretas do black e death metal;

-Os vocais são quase sempre gritados ou guturais. A instrumentação é violenta e a musicalidade pode ser tanto veloz como lenta. É comum a presença de técnicas específicas do metal extremo nas suas músicas, como blast beats, pedal duplo ou secções semelhantes a breakdowns e em geral, as guitarras e os baixos são afinados de modo a produzirem um som potente e grave;

-Para além da violência, o extreme gothic metal preocupa-se também com uma atmosfera e presença musical mais sombria, obscura e medonha que a do seu antecessor;

-Ainda é comum a alternância entre vocais limpos e violentos, que se verificava no metal gótico normal, ainda que o ênfase se verifique nestes últimos referidos;

-As bandas Cradle of Filth e Rotting Christ podem ser consideradas como as pioneiras deste estilo musical.


Músicas sugestivas do género:

Rotting Christ- Shades of Evil

Cradle of Filth- Yours Immortally...

Lvx In Tenebris- The Last Memory: "Legacy"

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Blackgaze

Lantlôs - .neon
Origens: Post-/Black Metal, Shoegaze
Ano: Década de 2010
País: Estados Unidos da América, Alemanha
Instrumentos comuns: Guitarra, baixo e bateria
Bandas principais: Lantlôs, Deafheaven, Woods of Desolation, Infinitas, Aloeswood, Nullingroots
Subgéneros: Symphonic, Melodic, Technical, Progressive, Avant-garde, Epic, Industrial, etc. (blackgaze)

-Género musical que é, essencialmente, uma fusão entre o black metal (mais propriamente a sua vertente "post-black metal") e o shoegaze, tendo em conta que a estética deste é adicionado ao método musical do black metal (neste caso, com riffs atmosféricos, densos e estridentes, musicalidade veloz e solos prolongados);

-Surgiu como uma bipartição do movimento post-black metal, que começou a ganhar popularidade recentemente e que incorpora elementos característicos do shoegaze. No blackgaze, o género continua com as notáveis influências da vertente post-black metal, definindo-se pela sua musicalidade melódica, experimental e atmosférica. O blackgaze também apresenta, com alguma frequência, vocais limpos no meio das músicas;

-Na prática, chama-se blackgaze a todo o tipo de black metal que tira influências diretas do seu subgénero "post-" e as funde com a atmosfera barulhenta e quase que monótona do shoegaze. O shoegaze é um subgénero do noise rock que apresenta uma musicalidade definida por aquilo que referi anteriormente e foi popularizado por bandas como My Bloody Valentine e The Jesus and Mary Chain.

Músicas sugestivas do género:

Aloeswood- Forsaken Landscapes

Deafheaven- From the Kettle Onto the Coil

Infinitas- Auf Neuen Wegen

Black Metal Pagão

Árstíðir lífsins - Vápna lækjar eldr
Origens: Black Metal, Pagan Metal, Música folclórica e pagã
Ano: Segunda metade da década de 90
País: Alemanha, Finlândia, Noruega, Suécia
Instrumentos comuns: Guitarra, baixo, bateria, piano, teclado, instrumentos folclóricos
Bandas principais: Kampfar, Hel, Helrunar, Menhir, Havukruunu, Árstíðir lífsins, Sõjaruun
Subgéneros: Symphonic, Melodic, Raw, Technical, Atmospheric, Progressive, Avant-garde, Industrial, Epic, etc. (pagan black metal)

-Subgénero do black metal reconhecível pela predominância de uma instrumentação menos crua e mais melódica do que a habitual, com a adição de elementos respetivos à música folclórica ou pagã tradicional, à semelhança de bandas como Faun. No entanto, algumas bandas ainda possuem uma instrumentação agressiva e pouco melódica, mas nunca ignoram os elementos adicionais já referidos;

-Instrumentos como pianos e teclados são usados para conferir uma sonoridade mais "épica" à respetiva canção. O black metal pagão conta também com instrumentos como violinos, flautas, guitarras acústicas e harpas e cânticos que se assemelham aos tradicionais de origem nórdica, alemã ou europeia em geral, dado que foi na própria Europa que este movimento do black metal foi fundado;

-Diferencia-se do pagan metal normal pelo facto de este não dar tanto ênfase à sua face de black/extreme metal, equilibrando-se com os elementos de música folclórica, enquanto que o black metal pagão é, na prática, black metal com a introdução dos respetivos elementos na sua música. Uma maneira mais fácil de distinguir os dois géneros e ao ouvir uma música de pagan metal e uma de black metal pagão, abaixo;

-Os temas das suas músicas baseiam-se em literatura e histórias nacionais, natureza, paganismo ou ideologias nazistas/nacionalistas.


Músicas sugestivas do género:

Havukruunu- Verta, Tulta ja Kuolemaa

Crux Dissimulata- Mourning of the Aryan Moon

Asbath Oculta- From the Occult Frozen Woods

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Post-Black Metal

 Altar of Plagues - Teethed Glory and Injury
Origens: Black Metal, Post-Metal, Post-Hardcore, Shoegaze
Ano: Segunda metade da década de 2000/inícios da década de 2010
País: Estados Unidos da América, França
Instrumentos comuns: Guitarra, baixo e bateria
Bandas principais: Deafheaven, Alcest, Ghost Bath, Bosse-de-Nage, Altar of Plagues, An Autumn For Crippled Children, The Great Old Ones
Subgéneros: Atmospheric, Melodic, Symphonic, Technical, Progressive, Avant-garde, Industrial, Epic, etc. (post-black metal)

-Estilo de black metal reconhecível pela sua proximidade à estética do post-metal e post-hardcore, pelo facto de fugir às convenções próprias do black metal, focando-se em elementos como ritmos crescendos e um certo clímax, fundamentados de acordo com uma lógica de progressão. Apresenta ainda bastantes semelhanças com o shoegaze, pela fundação de uma atmosfera barulhenta, mas organizada sob um determinado esquema. A parte do "black metal" é cognoscível pelos riffs de guitarra, que são, na prática, do próprio género, mas que incorporam outros elementos musicais à sua natureza;

-A sua musicalidade é mais limpa e acessível que a do black metal regular. Os riffs de guitarra promovem, ainda, uma certa ambiência à canção, que vai progredindo tendo em conta o ritmo composto pelos músicos. Os vocais podem ser semelhantes aos do black metal tradicional, como podem também assemelhar-se aos de post-hardcore ou screamo;

-É comum a introdução de técnicas de labor experimentais e livre ao longo de uma música de post-black metal. Carregando com todos os elementos já descritos, é normal que, geralmente, canções deste género sejam longas e ultrapassem os seis minutos de duração.

Músicas sugestivas do género:

Black Table- Heist

Alcest- Percées de Lumière

The Great Old Ones- Visions of R'lyeh

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Black Metal Melódico

Graveworm - Scourge of Malice
Origens: Black Metal, Gothic Metal, Melodic Death Metal
Ano: Segunda metade da década de 90
País: Suécia, Finlândia, Noruega, Alemanha
Instrumentos comuns: Guitarra, baixo, bateria, teclado, piano
Bandas principais: Naglfar, Dissection, Graveworm, Catamenia, Siebenbürgen, Old Man's Child, Dark Fortress, Keep of Kalessin
Subgéneros: Atmospheric, Symphonic, Technical, Progressive, Avant-garde, Industrial, Depressive, Epic, etc. (melodic black metal)

-Género musical caracterizado por possuir uma sonoridade mais melódica do que a do black metal regular. Entende-se por "melódico", porque este estilo de black metal apresenta riffs mais limpos e acessíveis, apresentando, por vezes, uma sonoridade próxima da do metal gótico ou do death metal melódico (daí algumas bandas tocarem ambos os estilos, tais como Graveworm e Catamenia). Porém, bandas mais obscuras e underground, como Sanguis e Blair Witch não demonstram uma grande influência do gótico na sua música, pois não acompanharam a sua fundação e demonstram um maior ênfase em riffs próprios de um black metal mais melódico;

-Pode apresentar secções de vocais limpos e possui, na sua maioria, acompanhamentos sonoros com a ajuda do teclado, do piano e até mesmo de guitarras acústicas. Estas inovações, tanto do instrumental, como do vocal, surgiram como uma influência do já referido metal gótico, tendo também evoluído junto com a vertente do death metal melódico sueco (vale notar que, por sua vez, o black metal melódico também se fundou na Escandinávia).

Músicas sugestivas do género:

Aenygmist- Interférences

Catamenia- Kingdom of Legions

Atra Vetosus- Nocturnal Wings

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Raw Black Metal

Gnashing of Teeth - I Breathe Plagues
Origens: Black Metal, Power Electronics, Noise
Ano: Inícios da década de 2000
País: Finlândia, Austrália, Estados Unidos da América
Instrumentos comuns: Guitarra, baixo e bateria
Bandas principais: Goatmoon, Black Putrescence, Zarach 'Baal' Tharagh, El-Ahrairah, Gnashing of Teeth, Altar of Perversion, 1389
Subgéneros: Symphonic, Melodic, Avant-garde, Industrial, Atmospheric, etc. (raw black metal)

-Subgénero do black metal reconhecível pela sua produção e qualidade musical referível como medíocre ou muito pobre. Os instrumentos não aparentam ter sido gravados ou tocados com um mínimo de cuidado, promovendo uma sonoridade aparentemente "à deriva" e irregular;

-A música caracteriza-se ainda pela sua sonoridade bastante aguda, tanto quanto à instrumentação como aos vocais, sendo estes geralmente gritados. As guitarras são extremamente distorcidas;

-Assemelha-se, associa-se e evoluiu graças ao movimento de música noise ou power electronics, por partilharem, entre si, uma sonoridade barulhenta, distorcida e com uma produção e qualidade pouco cuidada, que se complementa na respetiva fusão com o black metal;

-É comum que bandas deste estilo lancem apenas demos, onde estão gravadas as suas músicas e que consigam criá-los todos num dia, dado que o raw black metal dispensa interferências em si de intenções de melhoria, o que ainda leva algum tempo.

Músicas sugestivas do género:

Goatmoon- Kunnia, Armaggedon!

Vetala- Thirteen Virgins to the Occult Master

1389- Winter Funeral

Membro de Belphegor atacado em aeroporto russo


No passado dia 19 de abril, o vocalista e guitarrista do grupo de black metal Belphegor, Helmuth, foi atacado por um homem, após a chegada da banda ao Aeroporto de Pulkovo, em São Petersburgo, na Rússia, para dois concertos, junto com os Nile e Melechesh. O homem que o enfrentou, cuspiu-lhe na cara e tentou, mais para diante, espancá-lo. No entanto, Helmuth permaneceu sempre calmo e Karl Sanders, dos Nile, ainda conseguiu separar o homem da sua tentativa de esmurrar o músico.

Presume-se que tal tenha ocorrido dado o facto das autoridades russas e da igreja ortodoxa (uma das religiões predominante na Rússia) não gostarem de bandas que abordem temas como o satanismo e blasfémia no seu país, como é o caso dos Belphegor.
É realmente triste como a religião atrofia os neurónios e leva a faltas de ética e de comportamentos normais nas pessoas, gerando estas lamentáveis atitudes nojentas e depravadas.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Black Metal Atmosférico

Darkspace - Dark Space III
Origens: Black Metal, Dark/Ambient
País: Suíça, Suécia, Áustria, Alemanha
Ano: Finais da década de 90/inícios de 2000
Instrumentos comuns: Guitarra, baixo, bateria, teclado, sintetizador
Bandas principais: Darkspace, Fear of Eternity, Summoning, Lustre, Darchon, Aureole, Akhlys
Subgéneros: Symphonic, Melodic, Technical, Progressive, Avant-garde, Industrial, etc. (atmospheric black metal)

-Estilo musical reconhecível pela sonoridade e musicalidade do black metal fundida com elementos próprios de música ambiente ou de metal atmosférico: uso variado de teclados ao longo da música, não só com propriedades sinfónicas ou melódicas e, neste caso, como se trata do black metal, são apresentados, ao ouvinte, riffs de guitarra específicos do género, mas com uma natureza mais dispersa, abrangente e menos "esmagadora" do que a habitual;

-Geralmente, as músicas de black metal atmosférico são sempre bastante longas e geralmente não apresentam muita diferenciação no que diz respeito à técnica ou progressão musical. Praticamente, é possível ouvir o mesmo riffing durante 10 minutos inteiros. A sua velocidade é, regularmente, média-rápida;

-É distinguível do black metal ambiente pelo facto de o atmosférico apresentar uma natureza mais instável, ainda demarcada pelo riffing "tremolo", típico do black metal normal, ao contrário do ambiente, que é mais calmo e suave, também com a recorrência a teclados para acompanhar a música, mas igualmente de um modo subtil.

Músicas sugestivas do género:

Darchon- Selene

Lustre- Part I

Akhlys- Tides of Oneiric Darkness