sábado, 1 de abril de 2017

Epica anuncia saída de Simone Simons

A banda holandesa de metal sinfónico Epica anunciou, esta tarde, na sua página oficial, a saída da vocalista e integrante de longa data Simone Simons. De acordo com a declaração da banda, a saída da vocalista foi uma decisão da própria, no âmbito de se dedicar inteiramente à sua família. Porém, Simons menciona que não abandonará completamente a carreira como artista musical, sem declarar mais informações a respeito disto.
Simons juntou-se à banda originária de Limburg em 2003, após a alteração do nome "Sahara Dust" para o atual.

O Epica afirma que a decisão da cantora em abandonar a banda já tinha sido alvo de discussão em janeiro. Confirma igualmente que não terminará as suas atividades e prosseguirá com uma nova cantora que irá inclusive acompanhar a banda nas próximas digressões, cuja identidade será mantida em segredo por tempo indefinido.

Declaração da banda e mais informações disponíveis no site oficial.














Só espero que renda algumas views

sexta-feira, 29 de julho de 2016

A cena black metal na Noruega

 photo pre-postnyflagxx_zpsc7vggkpa.png

Durante o início da década de 90, foi fundamentada uma subcultura na Noruega, orientada pela música black metal que era bastante popular na época, principalmente por causa da personalidade e das ideologias dos respetivos músicos, que rapidamente atraíram a atenção da mídia, devido a determinados crimes alegadamente cometidos pelos mesmos, nomeadamente queima de igrejas e assassinatos.
As ideologias formatadas por este grupo de pessoas estavam fortemente ligadas com a misantropia, satanismo, blasfémia e ataque a todos os outros tipos de religião, pretendendo espalhar o terror, o mal e o ódio. Estas pessoas organizavam-se numa espécie de culto que foi auto-denominado de "The Black Circle" ou "The Inner Circle". A sua intenção também era tornar o black metal num estilo de música unicamente underground e impassível de ser adulterado, daí o facto de bandas como Cradle of Filth e Dimmu Borgir, inovadoras no estilo, que modificaram e elevaram o black metal ao mainstream, são comummente desprezadas pelos elitistas. Apenas pessoas que se poderiam denominar atualmente como os tais "elitistas" poderiam ser integradas no culto mencionado.

A personalidade considerada como sendo a mais importante neste sentido de orientação da música e do culto do black metal é o ex-guitarrista do Mayhem, Øystein Aarseth, mais conhecido por "Euronymous", referido como a figura central na formação da cena black metal norueguesa. Durante maio e junho de 1991, Euronymous dirigiu uma loja de discos conhecida como "Helvete" (palavra norueguesa para "inferno"), na capital Oslo. Mais do que um local de comércio, o Helvete também era um ponto de encontro para músicos de black metal noruegueses, nomeadamente os pertencentes às bandas Mayhem, Emperor, Thorns e Varg Vikernes, do Burzum. O local estava pintado de negro e as suas paredes eram decoradas com posters de bandas, discos ilustrados/capas de discos e armas de batalha medievais. Foi também Euronymous que inventou os termos "Inner/Black Circle".

 photo Euronymous-Mayhem_zpskelljr7t.jpg 


O edifício era tão grande que, de acordo com Stian "Occultus" Johannsen (antigo baixista dos Mayhem e um dos fundadores do Helvete) nunca foi muito longe, dado que a respetiva renda elevada não ajudava muito. Apenas uma pequena parte do Helvete era devidamente usada como local de venda de discos. Ainda assim, era o ponto central da organização do black metal norueguês e era bastante bem-sucedido durante o tempo que durou. Entretanto, Euronymous viu a necessidade de fechar o Helvete, dado que o local tinha começado a atrair a atenção das autoridades, já para não falar da má fama que o alegado culto possuía. Atualmente, o Helvete ainda existe e encontra-se intato no seu local de origem, servindo como uma espécie de museu para os interessados.

Já em 1988, Euronymous tinha fundado uma gravadora discográfica chamada Deathlike Silence Productions, que ainda produziu e lançou álbuns do próprio Mayhem, junto com as bandas Burzum, Sigh, Abruptum, Enslaved e Merciless.

 photo 1.1_zps0b4weeuq.jpg 


A ideologia dos integrantes do Inner Circle era baseada, como já sabemos, no satanismo e na promoção do totalitarismo, ódio e terror, em detrimento do individualismo, hedonismo e paz. Eles também eram contra a Igreja de Satanás, fundada por Anton LaVey, reconhecido como o pai do satanismo e autor da "Bíblia Satânica", pelo facto dos seus princípios serem "demasiado humanos". Porém, este movimento era mais teórico do que prático e centrava-se maioritariamente numa intenção de tentar meter medo às pessoas, de modo a que o Inner Circle se isolasse e se opusesse ao resto da sociedade.

Não seria de admirar que, com atitudes deste género, o Inner Circle e a cena black metal começasse a originar conflitos com outras manifestações culturais e musicais contemporâneas. Com a capital norueguesa dominada pela onda do black metal, bandas de estilos musicais alheios começaram a sentir-se quase que forçadas a mudar a sua própria musicalidade, com a intenção de "entrar no grupo". O estilo death metal era vítima de uma visão negativa por parte deste grupo de pessoas, tanto que famosas bandas como Darkthrone e Immortal, que começaram como projetos de death/thrash metal, modificaram a sua música por completo durante o início da década de 90.
Rapidamente, a cena black metal começou a fomentar uma rivalidade contra o death metal, que era bastante popular na Suécia, em conflitos que chegaram a envolver inclusive ameaças de morte e de raptos para com músicos do estilo.

Com as bandas de black metal finlandesas, aconteceu a mesma coisa. No entanto, percursores e entidades importantes na divulgação da cena musical na Finlândia não se davam por vencidos e respondiam:
-O grupo Impaled Nazarene publicou comentários diretos, ofensivos e de gozo anexados aos seus primeiros lançamentos em disco;

-Marko Laiho, mais conhecido como "Nuclear Holocausto Vengeance", dos Beherit, afirmou que, das bandas de black metal norueguesas, aquela que ele próprio levava menos a sério era o Burzum, pelo facto de ele conhecer as entidades por trás da banda (podendo-se presumir que, pessoalmente, Varg Vikernes não seguia verdadeiramente os ideias do Inner Circle);

-Ritual Butcherer, guitarrista dos Archgoat, considerava a adesão à cena black metal uma moda e que a banda Darkthrone era a prova disso (devido à mudança de musicalidade que ocorrera, entretanto, de death para black).
A este conflito entre as nacionalidades deu-se o título de "The Dark War".

Com a eventual chegada de bandas de black metal religiosas, reconhecidas como sendo de "unblack metal", como Horde e Admonish a situação e atmosfera negativa agravou-se. A sede da Nuclear Blast Records (gravadora responsável pela divulgação dos trabalhos do Horde), recebeu ameaças de morte por parte dos grupos alegadamente satanistas, exigindo igualmente que os nomes das pessoas por trás do projeto fossem revelados. No entanto, nunca chegou a haver nenhum atentado grave por causa disto.
 photo 8358_zpsg2oy2rg3.jpg 

O apelo a Satanás surgia como uma espécie de referência ao semblante psicológico dos integrantes do grupo e estes preocupavam-se mais em parecer-se malvados do que serem íntegros seguidores do satanismo. Euronymous, segundo os seus companheiros, era referido como uma pessoa que idolatrava a morte e possuía uma ideologia de extremos. Aquando da investigação acerca da sua vida pessoal e diária, após a sua morte, em 1993, as autoridades vieram a registar que, tanto Euronymous como os seus amigos, nunca tinham, de facto, conhecido um verdadeiro satanista. Segundo o ex-baterista dos Emperor, Bård Eithun, mais conhecido pelo pseudónimo "Faust", o satanismo entre os integrantes do Inner Circle não passava de um simples hype.

E com a morte de Euronymous, as pessoas começaram a perder os seus interesses no culto em que estavam incorporadas. O desenvolvimento de uma alegada "armada black metal" acabou por se desmoronar, progressivamente após o incidente. No entanto, o legado de Euronymous foi extremamente influente na fundação de uma grande parte do metal extremo moderno e na fixação do black metal da atualidade.

Esta segunda onda do black metal, posterior à música fundamentada por bandas como Bathory, Venom e Hellhammer, levou, portanto, à criação do black metal moderno, que todos nós conhecemos e adoramos. Inicialmente, o estilo caracterizava-se como uma espécie de thrash/death metal com uma sonoridade mais obscura e crua. Um álbum preliminar para o entendimento desta primeira onda é "Black Metal", dos Venom.
O black metal que reconhecemos atualmente pela sua musicalidade característica foi uma invenção de grupos que estiveram integrados no Inner Circle, que fundamentaram a sonoridade típica de quase qualquer outra banda do estilo que se pode encontrar por aí.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

NS Black Metal

Thor's Hammer - The Fate Worse than Death
Origens: Black Metal
Contexto temporal: Segunda metade da década de 90
País: Polónia, Alemanha, Ucrânia, Rússia
Instrumentos comuns: Guitarra, baixo e bateria
Bandas principais: Nokturnal Mortum, Der Stürmer, М8Л8ТХ, Aryan Terrorism, Thor's Hammer, Dark Fury, Wolfnacht, Capricornus, Adolfkvlt
Subgéneros: ---

-Também conhecido como "black metal nazi" e "black metal nacional-socialista";

-Vertente ideológica do black metal que se identifica pelo seu conteúdo lírico, sendo baseado em temas relacionados com o nazismo, racismo, supremacia branca, guerra, holocausto, anti-socialismo/comunismo ou supremacia de um determinado país em comparação com os restantes, podendo aliar-se ainda à blasfémia e rejeição de várias religiões (cristianismo, islamismo, judaísmo, etc.);

-Dado que é um género unicamente de labor ideológico, não apresenta nenhuma característica que o distinga, a níveis musicais e sonoros, das outras vertentes do black metal. É possível que algumas bandas incorporem gravações de discursos de personalidades como Adolf Hitler nas suas canções, ou quaisquer outras gravações sonoras que remetam para esse mesmo sentido. No entanto, esta iniciativa não é consistente em todas as bandas e pode ser usada em bandas que não são nazis ou movidas pela ideologia do género.

-Porém a categorização de bandas que utilizem estes temas nas suas músicas pode vir a ser complicada. Há bandas que podem tocar no assunto sem pretenderem ser ofensivas (como por exemplo, pela respetiva referência a uma temática de valor histórico-cultural). Por outro lado, há outras que não falam sobre estes temas, mas que se identificam como nazis, anti-semitas, etc.. Será mais seguro considerar uma banda de black metal como NS no caso de abordar vários temas concernentes à sua ideologia e pretender ser ofensiva e direta nos seus atos;

-A apologia ao nazismo, racismo, anti-religião e outros temas pode ser inclusive confirmada nas capas de discos de bandas, onde normalmente são retratadas como sendo um modo de blasfémia ou simplesmente para chocar as pessoas;

-À semelhança do unblack metal, a ideologia do NS black metal pode estender-se para todas as vertentes do estilo (symphonic, melodic, progressive, etc.).


Portanto, após isto, a secção dos géneros musicais está completa. A próxima vez que virem uma postagem como esta no blog, então, é porque surgiu um novo género.

Unblack Metal

Horde - Hellig usvart
Origens: Black Metal, música religiosa/cristã
Contexto temporal: Segunda metade da década de 90
País: Austrália, Suécia, Noruega, Polónia
Instrumentos comuns: Guitarra, baixo, bateria
Bandas principais: Horde, Admonish, Antestor, Drottnar, Frosthardr, Vaakebandring, Crimson Moonlight, Hortor, Frost Like Ashes
Subgéneros: ---

-Vertente ideológica do black metal, iniciada pela banda australiana Horde, que começou a incorporar temas líricos baseados no apelo à religião, cristianismo e anti-satanismo, que eram assuntos que as bandas de black metal da época condenavam. O próprio Horde definia a sua música como "holy unblack metal", servindo como uma paródia ao slogan do grupo Darkthrone, "unholy black metal";

-Sendo simplesmente uma vertente baseada em temas líricos, não possui nenhuma sonoridade diferente do black metal normal. É possível que algumas bandas incorporem elementos como sons de teclados/órgãos/coros vocais típicos de locais de cerimónia religiosa, como igrejas, mas isso não é consistente com todas as bandas e só porque estes elementos são usados, um grupo não poderá ser logo catalogado como sendo "de música religiosa";

-As características do unblack metal podem comparecer também em todas as restantes vertentes do género (e.g.: symphonic, melodic, avant-garde, industrial black metal, entre outros);

-Naturalmente, a popularização do género gerou uma grande polémica por entre as bandas de black metal alegadamente satânicas e anti-religiosas, chegando inclusive a afetar as gravadoras. Com o lançamento de "Hellig usvart", do Horde, pela Nuclear Blast Records, ameaças de morte começaram a ser enviadas para a respetiva sede, exigindo que esta revelasse os nomes dos músicos por trás do Horde. Com a ascensão da banda Admonish, que se referia como sendo de "black metal cristão", mais indignação surgiu e até foi fundado um website que condenava o grupo.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

White Metal

Origens: Heavy Metal, música religiosa/cristã
Contexto temporal: Primeira metade da década de 80
País: Incerto, possivelmente nos EUA, Suécia e Reino Unido
Instrumentos comuns: Guitarra, baixo, bateria, teclado (embora este não ser inteiramente usual)
Bandas principais: Stryper, Trouble, Saint, Messiah Prophet, Leviticus, Tourniquet, Barren Cross, P.O.D., Living Sacrifice, Angelica, As I Lay Dying, Flyleaf
Subgéneros:
*Unblack Metal

-Também conhecido como metal cristão, o white metal é uma vertente puramente ideológica do heavy metal, pois se concentra simplesmente nos temas que as músicas abordam, sendo que, neste caso, se relacionam com a religião e o cristianismo;

-Não surte qualquer influência consistente e exclusiva nas respetivas músicas. É possível que algumas bandas incorporem elementos como cânticos/coros vocais tipicamente de labor religioso ou órgãos semelhantes aos que são tocados nas igrejas ou outros locais cerimoniais ou de comemorações religiosas, no entanto, isso não indica nada, dado que qualquer banda pode fazer isso sem se tornar "religiosa" ou "cristã", tal como as bandas anti-religiosas Janaza e Seeds of Iblis. Desse modo, o white metal estende-se para todas as vertentes do heavy metal, desde que estas adiram aos métodos referidos;

-As principais bandas que ajudaram na difusão desta ideologia foram Stryper, Trouble, Saint, Leviticus e Messiah Prophet;

-A origem do termo "white metal" é incerta, porém, julga-se que a gravadora Metal Blade Records foi a pioneira do mesmo, usando-o como uma contra-parte do black metal, quando se referia à banda Trouble. Isto teve um intuito exclusivamente direccionado para o marketing.

Djent


Origens: Thrash/Groove Metal, Extreme Metal, Metal/Deathcore, Progressive/Avant-garde Metal
Contexto temporal: 1997/98
País: Suécia, Estados Unidos da América
Instrumentos comuns: Guitarra, baixo, bateria
Bandas principais: Meshuggah, Periphery, TesseracT, Animals as Leaders, Vildhjarta, Born of Osiris, Uneven Structure, Veil of Maya, Amogh Symphony
Subgéneros: Symphonic, Melodic, Blackened, Industrial, Atmospheric, Avant-garde, etc. (djent)

-Estilo musical reconhecível pela sua sonoridade pesada e agressiva, que conta com uma estrutura musical bastante complexa e técnica a nível instrumental, demarcando-se por riffs e compassos de guitarra percussivos e de variação de escala considerável (por exemplo, 4/10, 5/11) e frequente palm-muting e recorrência a breakdowns. A percussão em si é bastante complicada e a música em geral apresenta-se como uma valorização ao experimentalismo;

-O nome "djent" é uma onomatopeia surgida do som das guitarras, conforme o modo de como elas são tocadas nas respetivas músicas do género. É possível também criar outras onomatopeias perceptíveis, partindo-se da grande variação sonora que é apresentada em músicas deste estilo;

-O djent é um género que se complementa com outros estilos de música, mais propriamente que eram mainstream na sua época de contemporaneidade e ainda com outros, revelando-se de um modo pouco subtil. Pode adequar-se a géneros como groove/thrash metal (Meshuggah), metalcore (Veil of Maya), deathcore (Born of Osiris), post-hardcore (Periphery) e progressivo/shred/virtuoso (Animals as Leaders);

-Género musical originado pela banda sueca Meshuggah, que começou a incorporar os referidos elementos inovadores nas suas músicas. Durante a época em que os Meshuggah iniciaram estes métodos, outros grupos musicais começaram a querer assemelhar-se a eles (tendo em conta que a sua influência foi bastante elevada durante os anos 90, abrangendo vários outros géneros de música em que a fusão e a incorporação destes elementos era viável). A maior parte destas bandas tencionava assemelhar-se aos Meshuggah sem pretenderem enquadrar-se num género musical específico, o que levou, posteriormente, a atribuições de rótulos variados, baseando-se em géneros musicais populares da época e que soavam de maneira parecida (groove/post-/thrash metal, metalcore, post-hardcore, etc.). O álbum "Chaosphere" pode ser considerado como o primeiro de djent já criado. O EP anterior a esse álbum, "The True Human Design" pode ser referido como a primeira obra de djent.


Músicas sugestivas do género:

Meshuggah- New Millenium Cyanide

Amogh Symphony- X-Karna: Activated

Destiny Potato- Addict

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Brutal Deathcore

Begging for Incest - Orgasmic Selfmutilation
Origens: Brutal Death Metal, Deathcore
Contexto temporal: 2006/2007
País: Variados
Instrumentos comuns: Guitarra, baixo e bateria
Bandas principais: Waking the Cadaver, Acrania, Raped by Pigs, Awaiting the Autopsy, Abated Mass of Flesh, Vulvodynia, Guttural Slug, Begging for Incest, Thirteen Bled Promises

Subgéneros: Symphonic, Melodic, Technical, Blackened, Progressive, Avant-garde, Industrial, etc. (brutal deathcore)

-Amálgama entre os géneros brutal death metal e deathcore, tal como o próprio nome sugere;

-Revela-se como sendo, simplesmente, um deathcore que é adaptado à estética do brutal death metal, recebendo as suas influências: os slams, vocais guturais ou de pig squeal, guitarras com uma sonoridade bastante grave, blast beats e pedal duplo sempre presentes. Breakdowns, originários do deathcore, também são comuns e no brutal deathcore, sofrem um processo de transformação, obtendo uma sonoridade à semelhança do BDM. A sua velocidade é heterogénea, variando de ritmos lentos para outros que sejam acelerados;

-Dado que, neste caso, o deathcore recebe o esquema de musicalidade do BDM, o brutal deathcore demonstra-se como sendo mais complexo e técnico do que o seu antecessor. Além disso, devido à fusão que o deathcore sofre com a presença do BDM, bandas do estilo não apresentam uma "segunda face", mais voltada para o espectro do -core, tal como acontece no deathcore regular (ex: Chelsea Grin, Suicide Silence);

-Não deve ser confundido com um deathcore que possua uma sonoridade bastante violenta, pesada e "brutal", de bandas como Infant Annihilator ou Black Tongue. Embora estas sejam realmente brutas, carecem de elementos específicos que formatem a sua música para um íntegro brutal deathcore. O adjetivo "brutal", neste caso, não remete para a brutalidade ou violência de uma música, é apenas usada para indicar situações com as já referidas características;

-As letras das músicas passam a ser quase sempre centradas em temas relacionados com gore, violência, pornografia e recorre frequentemente ao uso de termos alusivos aos campos da medicina, embora este elemento não seja obrigatório.

Músicas sugestivas do género:

Awaiting the Autopsy- Slowmotion Slide Down the Impalement Stake

Mutilation of the Flesh- Celebrate the Massacre

Raped By Pigs- Shemale Dismemberment on 69 Pieces